Vocês sabem quem.
É de conhecimento geral que o aspecto comunitário desse jogo declinou, e a entrada de novos jogadores é um evento cada vez mais raro. Até os jogadores “novos”, na realidade, em sua maioria, são veteranos retornando sob novas alcunhas. Muitos de vocês, veteranos, me reconhecem e eu os reconheço.
Os que têm algum tipo de vivência ou interesse nas artes clássicas certamente entendem que, via de regra, “menos é mais”, ainda que a alma cheia de ânsias e inspirações queira transbordar na forma de floreios; seguindo essa linha de pensamento eu, hoje, considero desnecessário me apresentar como sempre fiz ao longo dos anos. Meu ímpeto é florear esse espaço com uma fração minúscula dos meus muitos pensamentos, que sempre foram os tópicos das minhas conversas e que me definiram ao longo da minha vida, mais até mesmo do que meu nome ou meu trabalho.
Eu mesmo nunca fui uma pessoa interessante, salvo aos olhos de tantas pessoas que já desejaram e foram intoxicadas pela minha energia, e ainda assim, poucas dessas realmente quiseram nutrir a minha presença, que obviamente vem acompanhada da verborragia e da introspecção teimosa e egocêntrica que vocês veem aqui.
Tudo o que eu faço nesse jogo, por mais que ele seja pouco importante e o que eu faça nele seja também fútil, é um fragmento do que eu sou e penso. Uma maneira de canalizar autoexpressão e ideias para alguém como eu que não sabe cantar, dançar, pintar ou tocar um instrumento, nem lida bem com redes sociais, mas mesmo assim quer conquistar e deixar sua marca pessoal em algo. Eu aprendi algumas coisas sobre as pessoas e sobre mim mesmo aqui.
Como diz meu amigo Kalil, o tempo realmente coloca cada detalhe no seu lugar.